O artista luso-brasileiro Ary Rafeiro acaba de lançar o disco de estreia "Contos de Amor de um Bom Malandro", já disponível em todas as plataformas digitais.
Depois de quatro singles de avanço, em que Ary Rafeiro foi desvendando este primeiro longa duração, eis que chega o tão aguardado trabalho de originais, com composição e letras do próprio e que contou com co-produção de Zoo. Mr. Marley, Rony Fuego, Uzzy, Josslyn e Murta são convidados deste primeiro disco de estúdio e juntam-se nesta viagem por três continentes, com sonoridades brasileiras, angolanas e cabo verdianas, uma verdadeira celebração das raízes lusófonas.
"Contos de Amor de um Bom Malandro" reflete estas diferentes raízes, a vasta multiculturalidade de Ary Rafeiro - um brasileiro a viver em Portugal, filho de músico brasileiro com mãe dançarina angolana. Este é o mundo que Ary acredita, um mundo de inclusão e celebração do diferente que forma o todo, das diferentes culturas, vivências, experiências e cores que formam desde sempre e torna único o universo da lusofonia.
Este não é apenas um álbum, são histórias, histórias sobre amor, paixão e sedução, que todos, mais ou menos românticos, malandros ou não, já viveram ou presenciaram. Ary conta nestas 16 faixas, as suas histórias mais íntimas, dividido em 3 contos, como se de um livro ou uma peça de teatro se tratasse. No primeiro, o amor vivido pela primeira vez; no segundo a descoberta do estar sozinho; e no terceiro a fase adulta, a redescoberta do amor verdadeiro, mas também da luta por uma vida melhor, na constante dúvida se valerá a pena continuar o sonho da arte ou abandonar tudo por uma vida "normal".
Ary além de rapper e cantautor, é produtor musical, guionista, partner e produtor de vídeo em "Bons Malandros", organizador de eventos, tendo sido recentemente curador do Lisboa Crioula. É também ativista social, frequentou o curso de Serviço Social no ISCSP, tem realizado trabalho de voluntariado junto crianças e jovens de risco dos 16 aos 20 anos e mais recentemente colabora com o projeto "Di Dentu pa Fora", no Estabelecimento Prisional do Linhó, onde faz mentoria, grava, compõe, em conjunto com alguns reclusos, com o objetivo de fazer nascer um disco.