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Entrevista com Tindersticks

De regresso a Portugal — que tanta veneração lhes tem prestado nos últimos 30 anos —, para a apresentação do novo disco "Soft Tissue", a 26 de julho, no Ageas Cooljazz, os Tindersticks falam do passado, do futuro e… da complicada arte de fazer camisas. Nesta entrevista e em palco, a voz, inigualável, é de Stuart Staples, claro.
O novo álbum "Soft Tissue" explora temas como destruição, a busca por conexão e o conforto encontrado nas memórias. Descreveu-o como «o mesmo de sempre, mas com uma camisa nova». Qual é exatamente essa camisa nova?
Realmente não sei explicar. Portugal é o país que sempre ansiamos visitar — seja para tocar ou não. Aproveitamos todas as oportunidades para estar aí, e ficamos honrados com o interesse contínuo pelas nossas criações.
Costuma dizer que compor música ajuda-o a entender o que está a acontecer dentro e ao redor de si. Nestes tempos socialmente turbulentos, fica mais fácil encontrar inspiração para novas músicas — como, citando a canção, "um homem de tecido mole num mundo de vidro e aço"?
As músicas chegam quando menos espero. Às vezes, passo longos períodos sem nada, e pergunto-me se vai voltar a acontecer. E, às vezes, vem uma grande enxurrada, como foi o caso de "Soft Tissue": em dois dias surgiram, do nada, "New World", "Always a Stranger" e "The Secret of Breathing". Nunca parece mais fácil ou mais difícil, mas é sempre uma luta. A essência procurada está sempre um pouco além do alcance.
Em "Soft Tissue", sentiram mais liberdade para experimentar novas sonoridades, técnicas e influências do que sentiam há 10 ou 15 anos?
Há dez anos atrás, estávamos a preparar o álbum "The Waiting Room" e tínhamos acabado de criar as paisagens sonoras para o museu de Ypres e a banda sonora eletrónica para "Les Salauds". Logo depois vieram "Minute Bodies", a banda sonora de "High Life, Arrhythmia". Foi um período muito livre e exploratório — do qual, às vezes, tenho nostalgia! Tudo isso — bem como "Distractions" e a composição de "No Treasure but Hope" — alimenta o que fizemos em "Soft Tissue".
Em março e abril, regressaram à América do Norte para a primeira digressão em 16 anos. A banda está a viver um "momento especial", criativamente e enquanto performers?
Acho que sim. Tudo depende de como nos sentimos juntos e da música que criámos juntos. Está a ser muito bom poder partilhar isso com outras pessoas.
Há mais de três décadas que o público português demonstra um amor profundo e constante pelos Tindersticks, renovado a cada álbum e digressão. Como explicam a longevidade dessa conexão? O sentimento é recíproco?
Realmente não sei explicar. Portugal é o país que sempre ansiamos visitar — seja para tocar ou não. Aproveitamos todas as oportunidades para estar aí, e ficamos honrados com o interesse contínuo pelas nossas criações.
O que podem os fãs esperar do regresso a Portugal no dia 26 de julho, no Ageas Cooljazz em Cascais?
O mesmo de sempre, mas com camisas novas. Estamos ansiosos por isso.
©Locomotiva Azul | Foto:D.R.
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