Xeque-mate: ''Gambito de Dama'' bate todos os recordes
Na Netflix, um número recorde de 62 milhões de lares escolheu ver Gambito de Dama nos 28 primeiros dias após a sua estreia. O seu alcance mundial foi extraordinário, da Rússia a Hong Kong, passando por França, Taiwan e Austrália. De facto, a série alcançou o Top 10 em 92 países e foi N.º 1 em 63 países, incluindo o Reino Unido, a Argentina, Israel e a África do Sul.

O sucesso alcançado é uma verdadeira afirmação do talento de Scott como argumentista e cineasta, que foi capaz de materializar no ecrã o drama e os detalhes das várias partidas de xadrez, ocasionando críticas entusiastas e uns raros 100% no Rotten Tomatoes. Scott contou ainda com a fantástica ajuda da brilhante equipa artística da série. O meticuloso uso que a designer do guarda-roupa Gabriele Binder fez dos padrões axadrezados nos modelos usados por Beth, a música carregada de suspense do compositor Carlos Rafael Rivera, a fabulosa montagem da editora Michelle Tesoro, as escolhas vibrantes do designer de produção Uli Hanisch, que sobressaem no ecrã em cada cena, e a mestria do diretor de fotografia Steven Meizler ajudaram a transformar cada partida num drama palpitante.
The Queen's Gambit figura na lista dos livros mais vendidos do The New York Times, 37 anos depois da sua publicação.
Duplicaram as pesquisas sobre xadrez no Google e as pesquisas "como jogar xadrez" bateram um recorde em relação aos últimos nove anos.
A procura de tabuleiros e xadrez no eBay aumentou 250% e o fabricante Goliath Games afirma que as suas vendas de tabuleiros de xadrez aumentaram 170%.
O número de novos jogadores quintuplicou no site Chess.com.
De acordo com a Federação Internacional de Xadrez, a discussão em torno da série aumentou significativamente o interesse no Campeonato Mundial do próximo ano.
Publicidade