Era um dos trabalhos mais ansiados do ano e chegou a tempo de fechar 2023 da melhor maneira. do.mar vê finalmente a luz do dia e vem para compensar a grande antecipação à sua volta: com 21 canções, das quais oito já eram conhecidas, o novo álbum de Van Zee traz registos improváveis e colaborações inesperadas ao catálogo do artista madeirense.
E porque nenhum homem é uma ilha, foi preciso Sebastião Caldeira sair da sua para que o vissem. Do Funchal para outras costas, Van Zee tem encontrado no mar a grande metáfora para a sua jornada artística e, até, pessoal. A estrutura do seu primeiro longa-duração com carimbo Virgin Music Portugal segue, por isso, uma lógica ondulante, com altos e baixos de energias opostas e, simultaneamente, harmonizadas num só corpo.
Diretamente do neerlandês, de onde herdou o nome artístico "Van Zee", a tradução à letra resulta precisamente em do.mar, título que acaba por envolver tudo aquilo que representa este disco. Por meio de correntes difusas, o sucessor de Aporia encontra um balanço perfeito entre casa e mundo, entre a zona de conforto e a experimentação, entre a identidade e a inovação.
Com Nort enquanto pedra basilar a nível da produção do álbum — e com FRANKIEONTHEGUITAR também com uma participação determinante nessa matéria —, Van Zee contou ainda com um role de participações de peso no seu segundo projecto a solo. Além das colaborações surpreendentes que foi desvendando, desde "underwater" de FRANKIEONTHEGUITAR com Diogo Piçarra até "Chamadas" com Ivandro, junta-se agora a Carolina Deslandes em "À Tua Porta" — último single prévio ao lançamento do projeto —, Julinho KSD em "Só Dá", Pikika em "Saudade" e Yuri NR5 em "So Flawless".
Depois de conquistar o posto cimeiro no topo dos artistas portugueses mais ouvidos no Spotify à boleia de temas como "Tempo" e "Alma Nua", o grande salto dá-se agora em do.mar, com mais 13 faixas inéditas para consolidar a força das oito até então reveladas. As primeiras datas para quem quer ver os espetáculos do autor de do.mar, acontecem a 24 de Fevereiro e 9 de Março, no Porto e em Lisboa, respetivamente. A nova data acontece no Capitólio, em Lisboa no dia 10 de Março,
Universal Music | Foto:Henrique Seruca
De regresso a Portugal — que tanta veneração lhes tem prestado nos últimos 30 anos —, para a apresentação do novo disco "Soft Tissue", a 26 de julho, no Ageas Cooljazz, os Tindersticks falam do passado, do futuro e… da complicada arte de fazer camisas. Nesta entrevista e em palco, a voz, inigualável, é de Stuart Staples, claro.
Aos 17 anos, Afonso Silva é já uma das vozes mais promissoras da nova geração da música portuguesa. Natural de Portimão, o jovem cantor e compositor deu os primeiros passos no fado — género que ainda hoje marca a sua forma intensa de interpretar — e tem vindo a construir um percurso artístico que cruza música, teatro e dança.
Naturais de Portimão e irmãos na vida real, Francisco e Afonso Monteiro — conhecidos artisticamente como Franxi e Montero — são uma das vozes emergentes mais singulares da nova música urbana portuguesa. Com uma estética que cruza trap, afrobeats e eletrónica, a dupla procura muito mais do que apenas criar canções: quer contar histórias, criar...
Conversamos com Aritson Lúcio, conhecido no mundo do Hip Hop como Da-Skill, um nome de peso no rap lusófono. Artista angolano, criado no Barreiro, em Portugal, Da-Skill iniciou a sua trajetória em 1999 e desde então vem trilhando um caminho marcado por dedicação, inovação e uma profunda ligação com as suas raízes culturais.
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