Tremor 2019 envolveu 300 pessoas da comunidade local em projectos artísticos
Foram cinco dias de concertos, exposições e actividades artísticas que envolveram, diariamente, cerca de 1500 pessoas, num festival com lotação esgotada. A sexta edição do Tremor trouxe até Ponta Delgada, Ribeira Grande e diversas paisagens naturais da ilha de São Miguel, um conjunto diverso de propostas que permitiram descobrir a mais urgente música que se faz a nível nacional e internacional, artes visuais e performativas, as tradições e as belezas do arquipélago. Destaque especial este ano para as 10 residências artísticas, que permitiram o envolvimento directo de 300 habitantes em projectos de criação artística original.
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Num ano em que as condições climatéricas impuseram algumas adversidades à realização de algumas das actividades previstas para o exterior e nas viagens de artistas e público para o arquipélago, a organização do Tremor tem a salientar o número reduzido de cancelamentos, assim como a celeridade na readaptação de horários e resolução de contratempos resultantes da chuva e nevoeiro.
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Em maioria na venda de bilhetes estiveram os habitantes do arquipélago, assumindo 60 por cento das vendas, contra 40 por cento do continente português e estrangeiro. O Tremor contou com público de 15 países dos 5 continentes, norte a sul de Portugal continental e 5 ilhas dos Açores.
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O Tremor continuará ainda por mais umas semanas em São Miguel com as exposições Sístole, de Duarte Ferreira e Renato Cruz Santos, patente de quarta a sábado até 31 de Abril na Galeria Brui, em Ponta Delgada; e o trabalho fotográfico sobre as Despensas de Rabo de Peixe, de Rubén Monfort, na Casa do Espírito Santo -Irmandade da Beneficência, em Rabo de Peixe, aberta todos os sábados, até 12 de Maio. Ambas as mostras têm acesso livre.
O festival açoriano é organizado desde 2014 pela Yuzin, Lovers & Lollypops e António Pedro Lopes.
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