Odell passou nove meses a aperfeiçoar as letras deste álbum, escrevendo em autocarros de digressão e comboios, longe da estabilidade do lar que construíra. "Trabalhei cada verso ao detalhe", afirma Odell. "Todos os dias voltava às mesmas palavras, a refiná-las sem parar. Sou um pouco obcecado, e essa obsessão é talvez a minha pior característica — pagaria muito dinheiro a um terapeuta para me ensinar a livrar-me dela. Mas é também essa parte que nunca desiste de uma canção."
As novas canções serão apresentadas ao vivo na digressão europeia em nome próprio que terá lugar este outono, com passagens confirmadas na O2 Arena, em Londres, na Accor Arena, em Paris, na Ziggo Dome, em Amesterdão, na Uber Arena, em Berlim, entre outras salas emblemáticas.
Atualmente, Tom Odell encontra-se em digressão com Billie Eilish, como convidado especial em várias datas esgotadas da "Hit Me Hard and Soft Tour" pela Europa. No verão, acompanhará também os The Lumineers como artista de primeira parte em várias datas da digressão norte-americana "Automatic World Tour". Antes das datas em arenas, Odell dará início a uma série de concertos intimistas pelos Estados Unidos e Canadá — espetáculos únicos que oferecem aos fãs a oportunidade rara de o verem atuar em salas de pequena dimensão, como já não acontece há anos.
"A Wonderful Life" foi, em parte, concebido como reação ao constante ciclo noticioso e à "sensação de que, quase todas as semanas, o mundo está a acabar de alguma forma — o que, para algumas pessoas, é verdade."
As letras de Odell captam o desespero, a frustração e a impotência sentidas perante a realidade da atualidade.
O álbum foi gravado nos míticos Church Studios, HOXA e na lendária Sala Um dos RAK Studios — espaços onde nasceram discos icónicos de artistas como Radiohead, The Pogues ou Ultravox. Todas as canções foram gravadas ao vivo com a sua banda, com os instrumentos a "interferirem uns com os outros", criando um som mais cru e autêntico.
Conhecido pelas suas canções emotivas sobre o amor, o desgosto e a autorreflexão, Tom Odell tem sido amplamente elogiado pela crítica, tendo já conquistado prémios como os BRIT Awards e os Ivor Novello. A sua música mereceu destaque em publicações como "The Guardian", "The Telegraph", "Rolling Stone", "The Evening Standard", "The Observer", entre outras.