O músico e compositor Peter Strange acaba
de revelar o seu mais recente single, "Fim de Vida", uma canção intensa
que mergulha sem filtros na experiência da depressão e nas oscilações
emocionais que a caracterizam. Escrita e composta num só dia, a faixa
representa, nas palavras do artista, uma "pequena vitória", ao conseguir
transformar em música um tema tão delicado, agora transmitido de forma mais
distanciada e leve.
Fiel ao ADN de Strange, "Fim de Vida"
apresenta-se como um rock moderno com fortes raízes no universo americano.
A canção abre com uma introdução que remete a Muse, passa por um pré-refrão de
inspiração Queens of the Stone Age, explode num refrão à la Foo Fighters e
culmina num duplo solo de guitarra que evoca a energia de Metallica.
Gravado e co-produzido pelo próprio artista, o
single contou ainda com a captação, co-produção e mistura de Bruno Celta
no estúdio Prima Donna Recordings, e com a masterização de Rui Dias no
Mister Master.
Com este novo trabalho, Peter Strange reafirma a
sua autenticidade artística: vulnerável, direto e sem receio de expor
fragilidades que muitos preferem esconder.
O percurso de Strange teve início em 2015, quando
venceu vários concursos de bandas e marcou presença em palcos como a Festa do
Avante e a Semana Académica do Algarve, partilhando cartaz com nomes como Linda
Martini e April Ivy. Em 2021 editou "Equilibrium", um álbum
de garage-rock em inglês, e em 2024 lançou "Contraste", já em português,
ano em que venceu também o Festival de Bandas Zé Pedro.
Com
influências assumidas de Green Day, Foo Fighters e Queens of the
Stone Age, Peter Strange continua a afirmar uma identidade de rock moderno,
intenso e lírico, sem medo de revelar a sua vulnerabilidade.