Patrice de volta a Portugal | 4 de Junho, Capitólio - Lisboa
Depois de quase 10 anos sem atuar no nosso país, Patrice regressa a Portugal dia 4 de Junho para uma atuação única no Capitólio, em Lisboa.
Filho de uma designer de moda alemã e um escritor/cineasta e ativista da Serra Leoa, Patrice Bart-Williams cedo se familiarizou com as dificuldades da birracialidade. E quando aos 11 anos perdeu o seu pai e grande referência, foi na música, mais concretamente em Bob Marley que se refugiou.
Em Bob Dylan ouviu a responsabilidade que a Liberdade acarreta e teve como grandes influências contemporâneas 2 Live Crew e os The Fugees. Ainda na escola lança o seu primeiro single "You always you" e dois anos depois aquele que viria a ser o seu mítico álbum de estreia "Ancient Spirit" - um disco que marcou uma geração.
Com o primeiro disco na bagagem, é convidado para fazer a primeira parte da tour mundial do fantástico "The Miseducation of Lauryn Hill", de Lauryn Hill. Mais tarde embarca na mesma aventura com os recém formados The Black Eyed Peas. E a sua carreira explode um pouco por todo o mundo.
Com uma mistura única de reggae militante, blues, soul e rebeldia punk, o artista que muitas vezes consideram difícil de catalogar, torna-se conhecido pelas suas vibrantes atuações. Até mais do que pelos seus registos gravados. "Lions", "Everyday Good" e o superêxito mundial, "Soulstorm" fazem as delicias dos fãs.
Talvez por isso o seu mais recente álbum date já de 2013. "The Rising of the son" completa a viagem de auto - descoberta e musical que o artista iniciou aos seus 11 anos. Com colaborações de artistas como Selah Sue, Cody Chestnutt, IKaya, e Busy Signal (Major Lazer), e produzido por Renaud Latang (Manu Chao, Souchon), mistura sons Africanos com o mais recente que se faz na Europa, inspirado sempre, claro, nos mestres Jamaicanos. O conceito que se pretende simbólico do renascer de uma nova consciência, foi inspirado no seu próprio nascimento, já que o artista nasceu no dia da morte do seu avô africano; "O meu pai estava dividido entre a alegria e a dor e deu-me o nome de Babatunde (Renascimento do pai). Para ele, o meu nascimento for um símbolo da eterna continuação da vida e da sua constante transformação." Explica o artista. "Cada vez que o sol nasce, é possível ver as coisas de uma maneira diferente, à luz de uma nova perspetiva, é esta a ideia que é invocada".
© AH!COMUNICAÇÃO | Foto: D.R.
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