Arlindo Cruz, um dos mais reconhecidos sambistas e compositores do Brasil, morreu esta sexta-feira, aos 66 anos. A notícia foi confirmada pela família através da página oficial do músico nas redes sociais.
"Mais do que um artista, Arlindo foi um poeta do samba, um homem de fé, generosidade e alegria, que dedicou a sua vida a levar música e amor a todos os que cruzaram o seu caminho", pode ler-se no comunicado publicado no Instagram.
Na mesma nota, é recordado que "a sua voz, as suas composições e o seu sorriso permanecerão vivos na memória e no coração de milhões de admiradores", acrescentando que "Arlindo parte deixando um legado imenso para a cultura brasileira e um exemplo de força, humildade e paixão pela arte".
O texto conclui com a mensagem: "Que a sua música continue a ecoar e a inspirar as próximas gerações, como sempre foi o seu desejo".
A saúde do músico encontrava-se fragilizada desde 2017, ano em que sofreu um grave Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Nascido a 14 de setembro de 1956, no bairro de Madureira, no Rio de Janeiro, Arlindo Domingos da Cruz Filho compôs mais de 700 músicas, muitas delas no estilo samba "raiz", aquele que retrata a luta dos mais desfavorecidos, o amor e o quotidiano das comunidades.
Entre os seus maiores sucessos contam-se Será Que é Amor, O Show Tem Que Continuar, O Bem, Meu Lugar, Bagaço de Laranja, Agora Viu Que Perdeu e Chora e Meu Nome é Favela.