Miguel Luz estreia ''Ganga Com Ganga'' em três noites de exibição de sonho

10-04-2025

Na plateia, o público vestia indumentária a rigor para receber o autor de Ganga Com Ganga: dos pés à cabeça, o padrão dominante fez-se representar em larga maioria por cada sala, a condizer com a farda do protagonista. Sinal flagrante de que a persona artística elaborada por Miguel Luz na conceção do seu segundo álbum de originais a solo tem tido profundo eco nos seus mais fiéis ouvintes. Mas esse padrão haveria de repetir-se em cada noite muito para lá dos tons das roupas.

De 3 a 5 de Abril, Ganga Com Ganga esteve em exibição entre Lisboa e Porto. A grande estreia estaria reservada para a capital, que teve direito a dupla sessão no Capitólio em dias consecutivos, deixando para o Hard Club, no Porto, a chave de ouro de um fim-de-semana em pleno. A adesão revelou-se desde logo incontrolável, de tal forma que de duas passaram a três datas e todas elas rapidamente se viram de lotação esgotada, tudo para ver e ouvir em primeira mão o novo trabalho editado pelo artista há precisamente um mês.

Pela primeira vez de guitarra ao peito, Miguel Luz contou com uma legião de vozes a acompanhá-lo do princípio ao fim de cada concerto — desde as mais recentes canções editadas em Ganga Com Ganga aos mais célebres temas de CROCODILDO, o seu primeiro longa-duração de estúdio. Com paragem obrigatória no passado, foi ainda assim de olhos postos no futuro que o cantor, compositor e guitarrista abraçou o palco com toda a vontade de levar a sua ganga estrada fora.

Passado de mãos dadas com o futuro, em que o rock volta a ser o que era na sua pele, mas veste agora ganga desempoeirada e mais contemporânea que nunca. E encarna ele uma autêntica faceta de estrela rock em palco, quer na constante sedução da plateia, quer no vibrante namoro com as suas próprias canções tocadas em formato banda. Voam microfones e pastéis de dança, murros e pontapés no ar em movimentos de dança desinibida, voa o próprio Miguel Luz por cima da plateia no apogeu do seu espetáculo. E voa o tempo, que mesmo depois de um disco apresentado na plenitude — e mais uma mão cheia de inesquecíveis velhas canções — não chega para saciar a vontade de o ver tocar. Nem uma, nem duas, nem três vezes. Felizmente, oportunidades de o voltar a ver nos palcos não vão faltar daqui para a frente. 

Universal | Foto:D.R.

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