Seis meses depois de editar o seu primeiro single, Margarida esgotou a sala principal do Teatro de Vila Real. Num espetáculo intimista e cheio de emoção, confirmou o que os primeiros passos já deixavam adivinhar: a sua voz veio para ficar.
O alinhamento reuniu as canções que a deram a conhecer, "Repreendida", "Eternos" ou "Irritante e temas inéditos, apresentados com a mesma entrega. Entre desabafos e afirmações, Margarida explora as contradições da idade, a pressão de crescer e a urgência em encontrar espaço para ser — e errar.
Com apenas 17 anos, Margarida tem vindo a conquistar um público atento, que se revê na sua escrita honesta e na sonoridade delicada que a distingue. Natural de Vila Real, cresceu entre música e histórias. Desde cedo que canta, dança e compõe — foi na escrita de canções que encontrou espaço para transformar inquietações em arte.
A estreia com "Repreendida" valeu-lhe um destaque imediato em várias rádios nacionais, nomeadamente a Rádio Comercial. Seguiram-se atuações em nome próprio e convites especiais, como a participação no concerto de Carolina de Deus e, mais recentemente, o anúncio da sua presença como artista convidada nos concertos de Mari Froes em Braga, 25 de outubro e Porto, 30 de outubro, no âmbito da digressão europeia da cantora brasileira.
Em casa, no Teatro de Vila Real, Margarida foi recebida de braços abertos. A sala esgotada marcou mais do que um concerto — foi um ponto de viragem na afirmação de uma nova voz a seguir de perto.