Inês de Vasconcellos edita "Amplexo" o seu primeiro álbum a 21 de Maio

16-05-2021

Inês de Vasconcellos é uma das mais recentes promessas do Fado e sem dúvida uma das mais talentosas. A sua voz poderosa, de timbre marcadamente fadista, a sua impecável afinação e capacidade interpretativa têm-lhe granjeado inúmeros elogios por parte de várias personalidades do meio do Fado e da cultura.

"Amplexo" o seu primeiro disco é produzido por Ricardo Cruz (responsável pela produção de dezenas de álbuns de enorme sucesso nas carreiras de António Zambujo, Ana Moura ou Cristina Branco) e editado pela Museu do Fado Discos, este CD conta com 11 temas originais de uma riqueza lírica e musical pouco comum. Em "Amplexo", Inês de Vasconcellos dá voz às palavras de autores como Vasco Graça Moura, Maria do Rosário Pedreira, Capicua ou Fernando Pinto do Amaral (entre outros) e composições de mestres como Mário Pacheco, Tiago Machado, Ricardo Cruz ou Edu Mundo. Para além destes, o disco conta ainda com a colaboração de autores incontornáveis como Rogério Charraz, Valter Rolo ou Flávio Gil. Também de realçar que Inês de Vasconcellos assina ela própria a letra de "Olhar" e a música de "Fado do desespero".

A acompanhar Inês nesta aventura estão quatro exímios executantes: Luís Guerreiro na Guitarra Portuguesa, Bernardo Viana e Luís Pontes nas violas e Ricardo Cruz no Baixo. As gravações - que decorreram na Casa da Levada, em Vila Real e nos Estúdios Pé de Vento -, misturas e masterização ficaram a cargo de Fernando Nunes.

Terá sido uma aposta arriscada que um disco de estreia se componha apenas de temas originais, mas Inês é também ela uma intérprete inquieta, curiosa e uma artista "fora da caixa". Como o nome indica, "Amplexo" é um abraço envolvente ao universo do Fado nos seus vários matizes, mas onde cabem também as diversas influências que Inês recebeu ao longo do seu percurso musical.

Inês de Vasconcellos é sem dúvida uma artista que rompe barreiras e quebra tabus. Este seu disco de estreia transporta-nos para o que há de mais etéreo e estético na música, sem perder o contacto com as raízes mais profundas do Fado.