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Holly Humberstone lança ''Superbloodmoon'' feat. d4vd

Das suas notas pessoais do iPhone: "Superbloodmoon in the sky, you can see it from where you are?", Holly Humberstone acaba de lançar "Superbloodmoon" com d4vd, a terceira canção retirada do seu aguardado álbum de estreia "Paint My Bedroom Black", que será lançado a 13 de outubro de 2023. Uma Superlua de Sangue é quando a lua da Terra está num eclipse lunar total e o céu fica vermelho, e Holly adorou a ideia de como este fenómeno é raro. A cantora conheceu o muito popular cantor/compositor norte-americano d4vd em Londres, no estúdio do colaborador de longa data Rob Milton, e ambos escreveram a canção em poucas horas, imaginando duas pessoas a olhar para o raro eclipse lunar de lados opostos do mundo. Inspirada pelo seu contexto e de como isso afeta a sua personalidade e identidade, desde o tema sobre a casa dos pais "Haunted House" até às vivências em apartamentos em Londres descritas no tema "The Walls Are Way To Thin", "Superbloodmoon" reflete a paisagem que rodeia Holly, a viajar pelo mundo, em digressão, e a tentar encontrar uma âncora e entes queridos desaparecidos.
Este ano a artista esteve em Portugal no âmbito desta digressão, tendo dado um concerto incrível na 10.ª edição do Primavera Sound Porto.
"Holly e eu conhecemo-nos em Londres e escrevemos esta canção em poucas horas. Foi realmente fácil e especial. Ambos amámos a ideia de uma Superlua de Sangue e duas pessoas a testemunharem a mesma coisa, não importa onde estejam no mundo. Também tocámos juntos no meu concerto em Londres há uns meses, sendo que essa foi a primeira vez que colaborei com alguém em palco e foi muito divertido. Sinto-me muito grato a Holly por me ter nesta canção." - d4vd
"Há um ano que sou uma grande fã do trabalho de d4vd e tive a sorte de apanhá-lo quando ele esteve em Londres. Entrámos no estúdio e escrevemos 'Superbloodmoon'. Surgiu muito naturalmente, já que estávamos em digressão pelo que parecia uma eternidade e queríamos escrever sobre os sentimentos que surgem ao deixarmos a nossa casa e as pessoas que amamos para trás. Tinha o título da canção nas minhas notas, e surgiu a partir daí. Escrevemos sobre testemunharmos a mesma coisa de lados opostos do mundo e sentirmo-nos sozinhos, mas, simultaneamente, ligados através dessa experiência. Adoro esta canção e estou muito grata ao d4vd por trazê-la à vida comigo." - Holly Humberstone
O álbum de estreia de Holly Humberstone, "Paint My Bedroom Black", representa a sua chegada à maioridade, tendo crescido como uma desconhecida que tocava no piano dos pais e a tornar-se numa das estrelas da pop alternativa mais entusiasmantes da sua geração. O espaço escuro e sobrenatural que Holly construiu, tanto sonora quanto visualmente, tem sido lúcido e visceral, com a câmara sempre ao ombro, uma lente sobre os seus pensamentos caóticos e sentimentos profundos. Tendo já sido nomeada para dois prémios Ivor Novello, ganhou ainda o BRIT Rising Star em 2022 e ficou em segundo lugar no BBC Sound Of 2021. A estrela em ascensão lançou "Antichrist" e "Room Service" no último mês, singles que refletem a sua introspeção e extroversão, duas realidades artísticas opostas que informam o lirismo e a sonoridade de Holly. "Sinto-me quase sempre como duas pessoas diferentes. O meu maior desafio é fazer algo que sinto que nunca fiz antes, que reflita novas partes de mim." As novas partes de Holly aparecem em "Antichrist", uma imagem reveladora da sua última relação amorosa, uma balada de partir o coração: "Am I the Antichrist? How do I sleep at night?", tema aliado ao delicado "Room Service", uma ode ao isolamento do mundo. A introdução destas duas canções totalmente diferentes são como como uma porta giratória para a dualidade visceral de Holly Humberstone.
Universal Music | Foto:D.R.
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