Depois de 'Sal & Lima', o mais recente single de Garajau, ter sido a 5ª canção mais votada na Antena 3 em 2024, no top anual de canções, a dupla lança agora uma versão de 'Pó de Arroz' do eterno Carlos Paião, numa sonoridade distinta como a própria já nos habitou nas suas canções.
Entrevista com XTinto
Nascido Francisco Santos, XTinto é um dos mais promissores
artistas a emergir desta nova vaga de talentos a assumir proeminência na música
urbana portuguesa.
O cantor proveniente de Ourém vem a dar cartas desde tenra idade, lançando o seu primeiro projeto em 2015 com apenas 18 anos, e nos últimos tem cimentado o nome na lista dos próximos a entrar no panteão do hip-hop nacional entre singles, EPs e colaborações com seus contemporâneos dentro e fora do universo do hip-hop luso.
Já com milhões de reproduções entre todas as plataformas digitais, o single de ouro "Éden", e com os aclamados EPs "inacabado" e "ventre" no seu catálogo.
Em 2023 lançou o seu primeiro álbum "Latência" e no passado dia 8 de setembro atuou no palco Magistério do Festival F em Faro onde nos concedeu esta entrevista.
Quem é o Francisco Santos e quem é o XTinto?
Bem, eu diria que nos últimos tempos eu já não consigo distinguir muito bem quem é o Francisco e quem é o Xtinto. Acho que a persona artística já se fundiu um bocado com a pessoa que eu sou, até porque a minha vida e o meu dia a dia é sempre baseado na música, estou sempre a fazer música. Ou estou a gravar um videoclipe, ou estou no estúdio, ou estou a escrever. Portanto, diria que já se fundiram bastante. O Francisco é o XTinto, o XTinto é o Francisco.
Nasceste em Lisboa, foste para o Ourem, foi lá que começaste na música e depois voltaste para Lisboa. O teu regresso tem alguma coisa a ver com o teu percurso musical?
Sim, o regresso teve maioritariamente a ver com a música, apesar de ter também estado a estudar,ou seja, foi por razões académicas que fui para Lisboa, a minha vontade foi sempre conseguir conhecer mais pessoas do meio, mas sim foi em Ourém que comecei a ter o bichinho pela música neste caso o rap, o hip hop e, pronto, as coisas depois evoluíram de forma natural e neste momento faço parte de uma equipa que tem um estúdio sediado em Lisboa que é a Moon House, e é em Lisboa que eu faço a maior parte da minha vida.
A tua paixão foi logo pelo hip hop?
Sim, porque é o estilo que usa mais a língua portuguesa, mais a escrita e achei que na altura era a forma mais fácil que eu tinha para comunicar aquilo que eu escrevia e pronto, e naturalmente enveredei por esse caminho porque era o mais lógico.
Quando é que começaste a levar a música a sério e a pensar em fazer dela a tua vida?
Eu diria que foi depois da pandemia porque durante a pandemia houve vários momentos que eu metia em causa se era mesmo isto que eu ia fazer porque é uma atividade que estava parada, mas por acaso o facto de ela estar parada também me levou a perceber que havia outras maneiras de fazer render como escreveu para outros artistas em estúdio e depois quando tudo voltou ao normal e quando voltei aos concertos percebi que era mesmo nisto que eu me queria focar e acho que foi aí mesmo que eu comecei a abordar isto como a minha profissão.
Foi difícil o caminho até chegares ao teu álbum de estreia?
Não diria difícil, teve os seus altos e baixos, como vou tendo, mas não diria difícil. Foi um álbum que eu lancei em fevereiro, chama-se Latência, mas não diria que foi um caminho difícil, foi um caminho natural e que teve de ser feito à sua maneira.
Como tem sido a experiência de levar o teu álbum aos palcos?
Tem sido incrível porque é a primeira vez que estou a atuar com formato de banda e estou a fazê-lo com amigos de infância, portanto tem outro sabor e vir para a estrada e conhecer vários pontos do país é sempre gratificante e é sempre uma coisa que queremos fazer, levar a nossa música a vários sítios e pisar vários palcos, vários festivais e é gratificante, sim, tem sido incrível.
Agora a atuação é no Festival F em Faro, o que é que podemos esperar de ti?
O que podem esperar de mim? Podem esperar o XTinto de fiel a si próprio. Pois, este era um festival que eu já queria muito vir, porque já o conhecia, estive cá o ano passado com o Benji, quando o Benji deu o concerto exatamente no palco em que eu vou atuar, aqui no Magistério, e pronto, foi um festival que me ficou marcado, porque diverti-me bastante, para além do concerto que demos, tive a ver vários artistas e acho que é um festival com um ambiente incrível.
Por onde continua o teu caminho na música?
O meu caminho vai-se fazendo, agora se tudo correr bem, no final de setembro devo lançar uma nova música… estamos sempre a fazer música, estamos sempre em estúdio, estamos sempre a criar, depois é uma fome de mostrar esse trabalho ao público e é isso que vamos fazendo. É por aí que a música continua.
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