As Marchas
de Alcântara e do Bairro Alto foram declaradas vencedoras ex aequo da edição
deste ano das Marchas Populares de Lisboa, que assinalou o seu 93.º aniversário
com um marco histórico: o reconhecimento oficial como Património Cultural
Imaterial. A distinção foi atribuída no âmbito de uma candidatura apresentada
com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
Depois da
tradicional exibição no MEO Arena, as marchas desfilaram na noite de 13 de
junho na Avenida da Liberdade, num espetáculo vibrante que reuniu cerca de
1.800 participantes. A abertura do desfile extra competição ficou a cargo da
Associação Macau Street Dance, com uma dança tradicional chinesa associada ao
Festival das Lanternas, simbolizando a ligação entre culturas.
Seguiram-se
as marchas extraconcurso: a Marcha Infantil das Escolas de Lisboa, a Marcha dos
Mercados, a Marcha Santa Casa, a Marcha Infantil A Voz do Operário e o desfile
dos Casais de Santo António, num momento que encheu de cor e alegria a
principal avenida da capital.
No final da
noite, o júri avaliou as marchas em critérios como coreografia, cenografia,
figurino, letra e música, atribuindo o primeiro lugar, em empate técnico, às
marchas de Alcântara e do Bairro Alto. O terceiro lugar foi conquistado pela
Marcha da Bica.
Classificação
Geral das Marchas Populares de Lisboa 2025:
1.º - Marcha
de Alcântara
1.º - Marcha do Bairro Alto
3.º - Marcha da Bica
4.º - Marcha de Alfama
5.º - Marcha da Madragoa
6.º - Marcha de Marvila
7.º - Marcha de São Vicente
8.º - Marcha do Alto do Pina
9.º - Marcha da Mouraria
10.º - Marcha da Penha de França
11.º - Marcha da Bela Flor-Campolide
11.º - Marcha de Carnide
13.º - Marcha do Bairro da Boavista
13.º - Marcha do Castelo
15.º - Marcha de Benfica
16.º - Marcha dos Olivais
17.º - Marcha do Beato
18.º - Marcha da Graça
19.º - Marcha do Lumiar
20.º - Marcha de São Domingos de Benfica
A celebração
das marchas voltou a demonstrar a força da tradição lisboeta, com música,
dança, cor e bairrismo, numa das noites mais aguardadas dos Santos Populares.