AGIR canta ''Flor Sem Tempo'' e ''E Depois do Adeus'' numa homenagem ao pai, Paulo de Carvalho

02-03-2021

Aconteceu no passado sábado, 27 de Fevereiro: AGIR cantou dois dos maiores clássicos de todos os tempos da música portuguesa, "Flor Sem Tempo" e "E Depois do Adeus" numa homenagem ao pai, Paulo de Carvalho, que o deixou emocionado e a todos os que assistiam à transmissão em direto da segunda eliminatória do Festival da Canção. A surpresa que a RTP preparou para Paulo de Carvalho, um dos jurados da edição de 2021 do evento que anualmente elege um representante de Portugal na Eurovisão, permitiu a muitos recordar e a tantos outros descobrir duas das canções mais emblemáticas do Festival da Canção, que se tornaram referências maiores do cancioneiro pop nacional.

"Flor Sem Tempo" conquistou o terceiro lugar do então VIII Grande Prémio TV da Canção Portuguesa 1971, com letra de José A. Sottomayor e música de José Calvário, o mesmo compositor de "E Depois do Adeus" que, com letra de José Niza, venceu a 12ª edição do Festival RTP da Canção e serviu de primeira senha à revolução do 25 de Abril, consagrando Paulo de Carvalho como um artista de exceção e um dos ícones da luta pela democracia em Portugal.

Recorde-se que em 2017 AGIR trabalhou com o pai na produção do álbum "Duetos", uma celebração dos 70 anos de vida e 55 de carreira de Paulo de Carvalho, que atingiu a marca de Disco de Ouro.

Com 3 álbuns de originais em nome próprio, o primeiro, homónimo, o segundo "Leva-me a sério" e o último "No Fame", AGIR é um dos mais reputados artistas da sua geração, sendo presença constante nas playlists da rádios com os seus temas a solo e diversas colaborações com alguns dos maiores nomes da música nacional como Ana Moura, Carolina Deslandes, Diogo Piçarra, Karetus, Papillon ou 9 MILLER. No seu percurso contam-se várias conquistas, entre as quais três Coliseus esgotados, o prémio "Best Portuguese Act" nos MTV EMA 2015, o Globo de Ouro de "Melhor Intérprete Individual" ou o galardão de disco de Platina pelo álbum "Leva-me A Sério".

Quando a pandemia eclodiu preparava o lançamento do seu novo e quarto álbum de originais, que decidiu guardar para uma fase menos conturbada, tendo então lançado "Alma", uma canção escrita como um contributo para ajudar as pessoas a vencerem a solidão, numa altura em que as perturbações mentais dispararam ou se agravaram, devido ao confinamento, à degradação das condições económicas, à incerteza quanto ao futuro e a tantas outras causas individuais, tendo entregue 100% do lucro dos plays à Associação SOS Voz Amiga.

Com o fim do estado de emergência à vista, AGIR pondera agora reavaliar a melhor data para partilhar com o público as canções do seu novo disco, prometendo novidades para breve.

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